[Fic] O Mito da Peste
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[Fic] O Mito da Peste
E aí pessoal, tudo bem? Então, na aula de português, a minha professora disse pra sala fazer um texto seguindo algumas regras, então eu fiz, e vou postá-lo aqui :p
Tenho consciência de que algumas coisas ficaram muito jogadas, que o final ficou meio apressado e que a relação dos personagens não foi bem trabalhada, mas eu curti um pouco o que eu escrevi, porém eu escrevi-o em 30min também, então deem um desconto
Digam aí suas opiniões sobre e o que eu posso melhorar, quem sabe eu faça uma outra versão levando em consideração os conselhos de vocês \o/
Enfim, clica aí no spoiler para ler a bagaça.
Tenho consciência de que algumas coisas ficaram muito jogadas, que o final ficou meio apressado e que a relação dos personagens não foi bem trabalhada, mas eu curti um pouco o que eu escrevi, porém eu escrevi-o em 30min também, então deem um desconto
Digam aí suas opiniões sobre e o que eu posso melhorar, quem sabe eu faça uma outra versão levando em consideração os conselhos de vocês \o/
Enfim, clica aí no spoiler para ler a bagaça.
- o mito da peste:
Numa época obscura, onde grande parte da população morria como ratos e nobres morriam como grande parte da população, havia ainda um bom sentimento verdadeiro entre duas pessoas em meio ao caos, pelo menos até a amada descobrir o que seu amor fez.
— Podíamos ter ajudado aquelas pessoas - disse Marina, ela e seu amado Gerard haviam encontrado pessoas na rua que tinham os sintomas da doença maldita que assolava metade da população - Elas precisavam de ajuda, e as deixamos lá, morrendo...
— Aquelas pessoas estavam além de nossa ajuda, meu amor - respondeu Gerard num tom triste e estranhamente culpado - Além do mais, poderíamos ter pego a doença também, aí quem precisaria de ajuda seríamos nós, mas provavelmente morreríamos rapidamente pela espada de alguns daqueles Guardas Reais.
— Você fala de um jeito tão decidido e certo, como se conhecesse muito bem a doença - disse ela de modo ríspido; estava começando a tremer e seus olhos já estavam marejados.
— Eu só... Olha, em tempos caóticos assim as pessoas soltam seus "verdadeiros eus" e se tornam animais sem sentimentos de pena ou qualquer outra coisa que as impeçam de matar gente sem piedade - ele começava a chorar também, aqueles eram tempos difíceis, a Guarda do Rei matava qualquer um que tivesse os sintomas da doença, eles temiam que seu Rei se infectasse pela transmissão de qualquer um desses ratos que andam pelas ruas, ratos que outrora foram pessoas.
Os dois não conseguiam mais discutir, estavam cansados e com medo. Gerard precisava sair, nos últimos dias isso tinha se tornado comum, uma vez ele chegou em casa ofegante e com os olhos esbugalhados, ele dizia desesperadamente para Marina se esconder e se banhar pra se limpar de algo, e foi nesse dia que a praga começou.
Antes de sair, Gerard foi abraçar sua mulher e enquanto estavam abraçados, ele percebeu em sua nuca uma mancha preta... era um dos sintomas. Gerard deu um salto para trás, surpreso. Ele tentava dizer algo, mas as palavras estavam entaladas em sua garganta, ele estava pasmo, sua pele bronzeada rapidamente se tornou pálida.
— O que foi? - perguntou Marina num grito.
— O sintoma... V-você... Não, você não! - finalmente conseguiu dizer, parece que dizer aquilo demandou muito esforço, pois Gerard desabou de joelhos, chorando igual uma criança que acabara de perder seu brinquedo favorito. Marina ficou desolada, ela entendeu o que seu amado quisera dizer, mas era uma mulher forte, tinha de aguentar o baque, por eles dois:
— Calma... Ainda temos algum tempo junto, temos que aproveitá-lo - disse surpreendentemente calma, mas em mesma dose, triste.
— Não! É tudo culpa minha! Eu só queria matar o tirano Rei! Não queria que se espalhasse assim! - confessou um homem que não era Gerard, aquele homem medroso e com desejos malvados não poderia ser o homem que Marina amava.
— Você, vo-você é o causad-- e de repente um Guarda Real entrou na deles, interrompendo Marina, e os levou. Eles estavam esse tempo todo espiando, eles sabiam do trabalho de Gerard a noite.
E então, rapidamente num ato desesperado de perdição e desolação, Gerard pegou a espada que estava em mãos do guarda mais próximo e a enfiou na cabeça da mulher numa estocada, matando-a. Não deixaria que ela sofresse pela doença e não deixaria que aqueles guardas a matassem, deveria ser ele, o causador de tudo a dar um golpe de súplica a sua amada, os guardas não dariam súplica, dariam apenas o aço de suas espadas, sem nenhum sentimento, apenas ordens de um Rei tirano. Os guardas o pegaram, provavelmente para torturá-lo e fazê-lo confessar perante a população, e depois suplicariam para Gerard fazer uma cura, e enfim se tornaria o homem mais importante da cidade, aquele que seria o salvador, e o Rei assim estaria em suas mãos. Mas não importava, não mais. Pagou um preço alto demais para chegar ali.
Hekonzord- Veterano Nv.21
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Hayt- Veterano Nv.MÁX
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