O futuro do Gameplay

Você está em uma espécie de floresta, ou algo assim. Procura algo ou alguém, mas não sabe o quê. Apenas segue em frente.

Em certo momento, encontra uma ponte quebrada. Ao lado dela, uma árvore, presa por vinhas. Nenhum problema, supõe. Percebe que está segurando uma dupla de controles, mas que, ao olhar para eles, o que vê é um facão e uma arma. Sem problemas, pega o facão e segue para onde estão as vinhas. E as corta. A árvore cai e forma uma nova ponte para passarmos.

Após passar a ponte, você decide olhar para um lago. Vê um reflexo, é claro, mas não é você. Parece mais um daqueles personagens de jogos e de filmes. Armado e com coletes. Mas não há tempo para se admirar. Você tem que seguir em frente.

É o que você faz. Ao fim, chega ao que parece ser um campo, com apenas algumas árvores. E, pela primeira vez, percebe que está sendo seguido. Ao olhar para trás, percebe que há um animal. Não há tempo para reconhecer. Temos que enfrentar. Você então aponta o controle-arma para ele e aperta um simples botão. Uau! Um tiro saiu e acertou o animal em cheio. Agora ele está morto. Olha! Tem algo preso no pescoço dele. Parece ser um frasco de alguma coisa. Você decide pegar, é claro. Chega perto e faz um movimento. No frasco, há um líquido, e está escrito assim: ANTIDOTE.

O antídoto agora é seu. Guarde-o (Note um pequeno erro, ele apenas some. Nada muito importante) e siga seu caminho. Mas aquele animal não era o único que estava à espreita. Há alguém mais por aqui. E ele acaba de mostrar a cara. Ou melhor, a arma. Um tiro sai de algum lugar e quase te acerta, mas você consegue desviar apenas com um movimento de esquiva. Ufa! Essa foi por pouco. Você precisa ter mais cuidado. Enfim o dono do tiro se mostra e sai atirando como louco. O jeito é se esconder.

Bem escondido, você consegue perceber a forma como ele te procura. Não parece ser apenas um NPC, mas sim alguém que pensa. Você tem a oportunidade de acabar com o que ele chama de vida. Aponta o controle e quando está quase apertando o gatilho, tudo fica escuro. Por um tempo você fica assustado. Mas aí a luz volta, e vem alguma decepção: Você está em seu quarto, pode ver sua cama e tudo mais. Em cima de algum lugar está uma espécie de Kinect aprimorado. Você tira um par de óculos estranhos que usa e reconhece: Foi apenas um jogo.

ri escreveu:Eu sinceramente não acho que seja possível abandonar as telas.

Se não me engano, há um ano a Sony já fez uma dessas máquinas de realidade aumentada, mas nem fez sucesso. Foi aquele tipo de coisa que é feita e depois é esquecida.

Até porque, se a ideia viesse a ser cogitada, COM CERTEZA os desenvolvedores de TVs interviriam de alguma forma.

Além disso, a própria Sony faz televisões, o que pode ser um tiro no pé feito por ela mesma...

Porém é inegável dizer que a tecnologia virá algum dia, mas não vai substituir.

E creio que você já possa postar imagens.