Para produtor de Gears of War, o estilo de muitos games deve mudar na próxima geração

Para Adrian Chmielarz, ex-diretor do estúdio People Can Fly – responsável pelo desenvolvimento de Gears of War: Judgment –, os jogadores questionam cada vez mais as ações e os verdadeiros objetivos de protagonistas de diferentes jogos.

Por exemplo, algumas pessoas já se perguntam por que Nathan Drake ou Lara Croft são assassinos em série. Segundo ele, essas indagações não eram feitas antigamente; as pessoas simplesmente jogavam os jogos sem se preocupar com quantos homens os personagens destruíam – por mais que fossem considerados vilões.



Para Chmielarz, na próxima geração de jogos os desenvolvedores poderão experimentar um novo estilo de design de games. Eles poderão criar títulos capazes de considerar esses aspectos mais realistas e os incorporar na narrativa dos jogos.

Adrian diz que provavelmente os jogos indie foram responsáveis por essa modificação de pensamento, pois eles mostraram um estilo diferente de jogabilidade. Quando as pessoas voltam para os grandes títulos da geração, costumam pensar que há algo de errado no desenvolvimento dos jogos mainstream (os grandes títulos).



O produtor cita a personagem Lara Croft, do novo Tomb Raider, como um exemplo de inconsistência de narrativa, já que, segundo ele, em poucos minutos ela passa de mulher chorona para assassina insensível. Ele também cita outro título recém-lançado como exemplo: BioShock Infinite.

Para Adrian, “BioShock Infinite é uma prova de que o antigo território está pegando fogo e de que nós precisamos mudar”. Ele diz que nenhum título provocou um debate tão exaltado em torno dos mecanismos de jogo como BioShock. Isso se deve ao fato de que o game possui ótimos momentos, realmente memoráveis, porém que são tirados de você rapidamente.



Chmielarz enfatiza que não acha BioShock Infinite um jogo bom, porém um game importante. Se um game é realista, ele deve possuir uma jogabilidade mais condizente com sua proposta.

Como exemplo, ele cita o encanador mais famoso da Nintendo: ao jogar Mario, você espera coletar centenas de moedas brilhantes – e isso é algo legal. Só que ao jogar um game sobre redenção, não é tão interessante coletar moedas cintilantes pelo cenário.

Por isso, ele diz que os títulos da próxima geração devem ser mais coerentes – fato que abre novas portas para o desenvolvimento de jogos. E você, o que acha do posicionamento polêmico de Adrian Chmielarz?

Fonte

vi isso ontem no baixaki...

pra mim o que ele falou do Bioshock Infinite foi pura abrobrinha e inveja, já que Infinite recebeu bem mais criticas positivas...

do jeito que ele falou sobre os outros games, o dele fosse GOTY confirmado já desse ano, esse cara falou sem pensar...

Bla bla bla, gosto do jeito que está, mas sou mente aberta, se mostrarem algo novo é só experimentar e ver qual é melhor.

Uma coisa que acontece em quase todos os jogos é o personagem principal sair matando geral. Isso é uma coisa não muito coerente, como o cara aí falou.

Bferrari350 escreveu:Uma coisa que acontece em quase todos os jogos é o personagem principal sair matando geral. Isso é uma coisa não muito coerente, como o cara aí falou.

Como o caso de Tomb Raider, em que Lara de inocente passa a matar geral

Isso acontece em vários jogos...

Pera ai pera ai, se esse macanismo esta dando certo, Tomb Raider, Bioshock, e etcs, tiveram boas vendas porque vão mudar?

vituxh escreveu:Pera ai pera ai, se esse macanismo esta dando certo, Tomb Raider, Bioshock, e etcs, tiveram boas vendas porque vão mudar?

Por causa "da violencia nos jogos causar mais violencia"

Nigri 1000 escreveu:

vituxh escreveu:Pera ai pera ai, se esse macanismo esta dando certo, Tomb Raider, Bioshock, e etcs, tiveram boas vendas porque vão mudar?

Por causa "da violencia nos jogos causar mais violencia"

Mas, esse "CAUSAR" mais violencia é algo bem debativel, porque se um cara ataca uma escola e ele joga mario, vão falar que a pessoa se acha maior e podem fazer tudo que quiserem, por causa do Cogumelo do Mario , ai ele se inspirou nisso!.

Ou se jogo se joga Street Fighter, ele se inspirou nos Hadukens, pra matar alguem.

Com certeza, tudo depende do modo de vista

E dos jogos que as pessoas jogam kk

darkkong escreveu:

Bferrari350 escreveu:Uma coisa que acontece em quase todos os jogos é o personagem principal sair matando geral. Isso é uma coisa não muito coerente, como o cara aí falou.

Como o caso de Tomb Raider, em que Lara de inocente passa a matar geral

Isso acontece em vários jogos...

Isso não acontece de uma hora pra outra. Ela chora e se desespera depois de matar uma pessoa pela primeira vez no jogo. Até pra matar um animal ela fica desesperada.

ri escreveu:

darkkong escreveu:

Bferrari350 escreveu:Uma coisa que acontece em quase todos os jogos é o personagem principal sair matando geral. Isso é uma coisa não muito coerente, como o cara aí falou.

Como o caso de Tomb Raider, em que Lara de inocente passa a matar geral

Isso acontece em vários jogos...

Isso não acontece de uma hora pra outra. Ela chora e se desespera depois de matar uma pessoa pela primeira vez no jogo. Até pra matar um animal ela fica desesperada.

Estranho, quando joguei a campanha ela so desesperou pra matar o animal, o veado la no começo, so algumas vezes ela ficava abalado...

Mas o que eu queria dizer é que mesmo ela não aguentando a tormenta psicológica de ter matado alguém, ela aprende tudo muito rápido e mata quem faz isso quase sempre como se não fosse nada, tipo, no final SPOILERquando ela enfrenta aquele samurai super forte e maromba com muitos aliados, ela toma tiro e os tiros parecem que não faz muito dano a ela...FIM DO SPOILER

Mas isso é algo normal nos games, todos são assim...

Seguinte, vamos todos fazer um jogo em que você nunca recupera a vida, não pode salvar e você morre com um golpe do inimigo! Melhor, faremos um jogo que copia fielmente a vida de um indivíduo da Tailândia.

Jogos ≠ realidade. Do que adianta fazer um jogo super realista se grande parte das pessoas desistiria por causa da dificuldade da criança?

Sinceramente... só li groselha, como se Gears of War: Judment te botasse num contexto onde é super normal todos os personagens terem testosterona à milhão e ser super normal matar muita gente, o fato é que nunca vai haver uma justificação que dê o "direito" de matar, isso nem na vida real nem na ficcional, mas na ficcional é mais aceitável e vemos os motivos com menos julgamento, afinal, é ficção.

E BioShock Infinite não ser um bom jogo? AH VÁ TE FERRAR.

Gabriek escreveu:Seguinte, vamos todos fazer um jogo em que você nunca recupera a vida, não pode salvar e você morre com um golpe do inimigo! Melhor, faremos um jogo que copia fielmente a vida de um indivíduo da Tailândia.

Jogos ≠ realidade. Do que adianta fazer um jogo super realista se grande parte das pessoas desistiria por causa da dificuldade da criança?

Não só pela dificuldade, mas também porque qual a graça de um jogo se não te levar a um mundo impossível porém com certeza mais interessante?Se o video-games ficassem identicos a vida real, porque joga-los? Pra que jogar um jogo onde você por exemplo vira um encanador que sai quebrando blocos de tijolos que questionam a física se você pode sair de casa e fazer exatamente o mesmo?

Gabriek escreveu:Seguinte, vamos todos fazer um jogo em que você nunca recupera a vida, não pode salvar e você morre com um golpe do inimigo! Melhor, faremos um jogo que copia fielmente a vida de um indivíduo da Tailândia.

Jogos ≠ realidade. Do que adianta fazer um jogo super realista se grande parte das pessoas desistiria por causa da dificuldade da criança?

Se fosse assim, na realidade, quando a gente morresse teria que comprar o jogo de novo

Por esse motivo eu não curto The Sims... mas de qualquer forma, nós jogamos video-game justamente por esses fatores: fantasia, emoção e todos os outros já citados. Não simplesmente jogando por jogar, sabe?... Fugir um pouco da realidade entrar e explorar um mundo desconhecido e novo onde tudo é possível, encontrar elfos, batalhas com monstros gigantescos e etc... É como uma válvula de escape da realidade, dos problemas assim como ler livros e praticar esportes... nem sempre evitar a realidade e os problemas é a melhor saída, mas quando necessário, video-games são ótimos.

Wallace Bonfa escreveu:Por esse motivo eu não curto The Sims... mas de qualquer forma, nós jogamos video-game justamente por esses fatores: fantasia, emoção e todos os outros já citados. Não simplesmente jogando por jogar, sabe?... Fugir um pouco da realidade entrar e explorar um mundo desconhecido e novo onde tudo é possível, encontrar elfos, batalhas com monstros gigantescos e etc... É como uma válvula de escape da realidade, dos problemas assim como ler livros e praticar esportes... nem sempre evitar a realidade e os problemas é a melhor saída, mas quando necessário, video-games são ótimos.

Sem querer flodar o tópico, mas concordo com vc wallace. O mesmo acontece com livros, filmes, series,... e é por isso que eu prefiro FICÇAO