Parkour com Zumbis no novo jogo dos criadores de Dead Island

Vamos estragar a primeira grande surpresa da E3 deste ano: Dying Light, um jogo de parkour em primeira pessoa com zumbis da Techland, desenvolvedores de Dead Island. Ele deve chegar para PC e consoles da atual e próxima geração em 2014. A ideia é: Mirror’s Edge com zumbis.
O jogo foi apresentado na semana passada em uma vitrine pré-E3 para membros da imprensa organizada pela Warner Interactive, produtores de Batman: Arkham Origins e Scribblenauts. Nela eu pude dar uma olhada em Dying Light, e ele parece um jogo muito bom – apesar de alguns probleminhas.



O jogo se passa em um mundo cheio de zumbis. Parece o Rio de Janeiro, mas não temos certeza. Você joga em primeira pessoa através de um ciclo de dia e noite. Durante o dia, você explora o mundo em busca de suprimentos e fazendo missões. Teremos armas de combate corpo a corpo para lutar contra zumbis e outros sobreviventes. (Haverá armas de fogo, também.) Mas, à noite, os zumbis se tornam mais poderosos e agressivos. Você praticamente só foge.
O diferencial aqui é que você pode fazer parkour através de telhados. E parece que é essa experiência de correr de zumbis pelos telhados com a graça e a velocidade da Faith de Mirror’s Edge que torna tudo tão divertido.
Na demo que assisti, o protagonista do jogo correu pelos telhados com um taco na mão, batendo em zumbis, escalando postes, pulando em uma casa para encontrar uma garota que estava chorando e se escondendo em um armário. O jogador passou conseguiu então um machado e, em seguida, um facão. Há um sistema de fabricação de armas, e com ele fizemos um facão eletrificado. Depois disso, o herói foi matar mais zumbi.
Em certo ponto, o jogador trombou com outros sobreviventes que estavam guardando alguns suprimentos. Nosso herói colocou as mãos para cima e recuou.



O sol começou a se pôr e as coisas tornaram-se mais ameaçadoras. Mais zumbis pareciam andar pelas ruas. Tivemos que nos esconder. Acontece que o nosso herói também está infectado com o vírus zumbi, e isso lhe permite ver os zumbis mais poderosos por aí. Vimos um, e ele começou a nos perseguir. Isso levou ao momento mais interessante da demonstração: o jogador corria de uma multidão de zumbis, olhando para trás com o apertar de um botão. Ele conseguiu ganhar distância dos monstros e correu para dentro de um edifício, e os zumbis perderam ele de vista.
Em teoria, você pode fazer tudo isso com até quatro jogadores em co-op também.



Perguntei se o pessoal da Tehcland não estava enjoado de jogos com zumbis, mas o gerente da marca Blazej “Blaze” Krakowiak disse: “Isso só seria um problema se não acreditassemos na originalidade do jogo. Acho que o ciclo de dia e noite e a total liberdade para explorar esse mundo vivo usando parkour tornam Dying Light único. Os zumbis não são as únicas peças importantes do jogo, mas definitivamente são peças que usamos para deixá-lo ainda mais especial.”
O jogo está sendo desenvolvido com os consoles da próxima geração em mente, mas terá versão para atual geração. A equipe de desenvolvimento é a mesma responsável pelo Dead Island original. Uma equipe diferente fez continuação de Dead Island, Riptide.
Minha única preocupação em relação ao jogo é, e vamos ser francos, a desenvolvedora.A Techland é um estúdio de grande ambição, mas seus jogos tem muitos problemas. Riptide foi uma decepção em todos os sentidos. O estúdio, em geral, tem ótimas ideias que não conseguem executar. Perguntei a Krakowiak sobre isso, apontando que outros, como eu, podem estar receosos com o histórico da empresa.
“Estamos definitivamente aprendendo o tempo todo e mudando nossos processos”, disse ele. “Neste caso, colocamos as melhores pessoas que temos à disposição na tarefa de garantir que esse jogo seja o maior e melhor jogo que já fizemos, porque é assim que olhamos para ele. E se um parceiro como a Warner Bros Interactive Entertainment – Com todo seu poder, capacidade e experiência – acredita na gente, é porque podemos entregar um jogo ótimo.



Eu mencionei que as equipes de Fallout e Skyrim na Bethesda tiveram problemas semelhantes recentemente. Eles estavam lançando jogos realmente bugados e mudaram alguns processos para que pudessem melhorar o resultado final de seus produtos. Perguntei então que processos a Techland está mudando para cumprir o que está prometendo.
“Há histórias por trás de cada jogo que nunca poderemos discutir publicamente, porque não seria elegante”, disse ele, certamente ciente de que eu entenderia que eles estão apontando o dedo para suas parceiras de produção anteriores. “Nós não queremos culpar alguém ou alguma coisa porque, em última análise, somos responsáveis ​​e não há como escapar disso. Mas esse é um negócio de milhões de dólares bastante complicado e nem tudo acaba saindo perfeitamente. Mas estamos fazendo tudo o que pudermos para tornar Dying Light em um grande jogo, pois ele pode ser isso.”

Fonte: Kotaku

Achei o jogo interessante, mas não sei se vou querer ter ele. Esperarei a E3 desse ano para ver mais detalhes.

Minecraft realista com parkour