[Análise] Strider
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[Análise] Strider
Strider é um jogo de plataforma lançado em 1989 pela Capcom para os Fliperamas e portado para várias plataformas caseiras, tais como Amiga, Atari ST, ZX Spectrum, Commodore 64, Master System, Sharp X68000 e Mega Drive. Foi aclamadopela crítica, sendo considerado o jogo do ano em 1990. Falaremos aqui sobre a versão de Mega Drive, por ser a mais conhecida.
Capa da Versão de Mega Drive, seguindo o padrão das capas dos jogos da Capcom: horrivéis.
Grandmaster Meio , o vilão do jogo
Strider passa-se no ano de 2048, onde a Terra está sob ameaça de Grandmaster Meio, um ser deoutra galáxia, que intenciona dominar o nosso planeta. Para alcançar seus objetivos, Grandmaster Meio construí uma estação espacial, localizada entre a Terra e a Lua, chamada de Third Moon (Terceira Lua).
Tudo parecia sem solução, até que uma organização de rebeldes resolve contratar Hiryu, um jovem de aproximadamente 20 anos que faz parte da elite dos Striders, uma organização especial e secreta formada por agentes de combate altamente qualificados.
Tudo parecia sem solução, até que uma organização de rebeldes resolve contratar Hiryu, um jovem de aproximadamente 20 anos que faz parte da elite dos Striders, uma organização especial e secreta formada por agentes de combate altamente qualificados.
Strider Hiryu! O herói de nossa história.
Armado com sua poderosa espada Cypher (uma espécie de espada de plasma), Hiryu decide se opor a
Grandmaster Meio. Para isso, ele deverá enfrentar o exercito fortemente armado de Meio, ao longo de cinco níveis, onde contará apenas com a ajuda de robôs, mandados secretamente pela organização Stider.
O enredo de Strider pode parecer bastante simples para os padrões atuais, mas era bem desenvolvido para os padrões da época. O personagem possui um carisma muito forte, e consegue facilmente conquistar o jogador. A História se desenrola de forma primordial em cut-cenes após cada estágio, prendendo a atenção até o final do jogo. O jogo foi tão aclamado pela crítica que, em 1990, recebeu o prêmio de melhor jogo do ano pela revista Electronic Gaming Monthly.
Grandmaster Meio. Para isso, ele deverá enfrentar o exercito fortemente armado de Meio, ao longo de cinco níveis, onde contará apenas com a ajuda de robôs, mandados secretamente pela organização Stider.
O enredo de Strider pode parecer bastante simples para os padrões atuais, mas era bem desenvolvido para os padrões da época. O personagem possui um carisma muito forte, e consegue facilmente conquistar o jogador. A História se desenrola de forma primordial em cut-cenes após cada estágio, prendendo a atenção até o final do jogo. O jogo foi tão aclamado pela crítica que, em 1990, recebeu o prêmio de melhor jogo do ano pela revista Electronic Gaming Monthly.
A versão de Mega Drive foi portada pela própria SEGA e não pela Capcom, devido ao contrato de exclusividade que as softhouses tinham que assinar com a Nintendo caso quisessem que seus jogos fossem lançados para o NES. Apesar disso, o resultado da conversão é simplesmente épico: segue fielmente o jogo do Fliperama, evidentemente, com menos recursos, devido à limitação do Mega Drive. A demais, Strider é considerado um marco na história do Mega Drive, por ser o primeiro jogo de 8MB da história do console.
Os Gráficos de Strider são muito bons...
Strider eleva o potencial do console da Sega ao extremo. Chega a ser absurdo pensar que esse jogo foi lançado no início da vida do Mega Drive devido aos gráficos extremamente bem feitos.
Os sprites, tanto como o de Hiryu, como dos inimigos, estão muito desenvolvidos. São bem grandes, causando uma ótima impressão. Contudo, algumas animações de inimigos ocorrem em apenas dois quadros, o que pode desagradar a alguns, principalmente em um jogo de 16-bits. As cores escolhidas para o jogo combinam bastante com a paleta do Mega Drive.
Os sprites, tanto como o de Hiryu, como dos inimigos, estão muito desenvolvidos. São bem grandes, causando uma ótima impressão. Contudo, algumas animações de inimigos ocorrem em apenas dois quadros, o que pode desagradar a alguns, principalmente em um jogo de 16-bits. As cores escolhidas para o jogo combinam bastante com a paleta do Mega Drive.
...correm com algumas quedas de quadro
Os Backgrounds dos estágios são muito bem feitos. Cheios de detalhes mostram todo o potencial do console de 16-bits da SEGA. Além disso, os cenários são muito variados, indo das máquinas voadoras às matas fechadas da Amazônia.
Contudo, com toda essa qualidade gráfica, o jogo corre com algumas quedas de quadro. Não chegam a serem comuns, mas irritam, principalmente quando se enfrenta o último chefe do quatro estágio, onde praticamente o jogo corre em câmera lenta. Além disso, existem algumas "quebras" no decorrer do estágio, quando se abre uma nova parte do cenário.
Contudo, com toda essa qualidade gráfica, o jogo corre com algumas quedas de quadro. Não chegam a serem comuns, mas irritam, principalmente quando se enfrenta o último chefe do quatro estágio, onde praticamente o jogo corre em câmera lenta. Além disso, existem algumas "quebras" no decorrer do estágio, quando se abre uma nova parte do cenário.
Apesar de ser conhecido por seu fraco chip sonoro, Strider eleva o potencial do Mega Drive e outro nível: as músicas são bem compostas, com um timbre que agradam a maioria. Embora a Trilha Sonora de Strider não possuir nenhuma música clássica, elas são boas e se adaptam bem ao contexto do estágio. As músicas são variadas, e se alternam no próprio nível.
As músicas impressionam por sua ótima qualidade. Além disso alternam-se dentro do próprio estágio.
Os efeitos sonoros, contudo, não seguem a essa regra: apesar do som característico da espada Cypher cortando o ar ser clássico, os outros efeitos são praticamente nulos. Algumas vezes, tem-se a impressão que se está jogando sem eles. Além disso, alguns são simples, repetitivos e de mau gosto.
As versões de Fliperama e de Mega Drive não se diferencial muito em qualidade sonora. Apesar das músicas serem as mesmas, a versão de Fliperama contava com ótimas vozes digitalizadas, que não estão presentes na versão caseira.
As músicas impressionam por sua ótima qualidade. Além disso alternam-se dentro do próprio estágio.
Os efeitos sonoros, contudo, não seguem a essa regra: apesar do som característico da espada Cypher cortando o ar ser clássico, os outros efeitos são praticamente nulos. Algumas vezes, tem-se a impressão que se está jogando sem eles. Além disso, alguns são simples, repetitivos e de mau gosto.
As versões de Fliperama e de Mega Drive não se diferencial muito em qualidade sonora. Apesar das músicas serem as mesmas, a versão de Fliperama contava com ótimas vozes digitalizadas, que não estão presentes na versão caseira.
A jogabilidade é simples, porém...
Os Controles de Strider são bem simples: o direcional movimenta o personagem, os botões A e C pulam e botão B ataca. Além de pular e atacar é possível escalar paredes e deslizar pelo chão. O movimento de Hiryu é bem fluido, e você realmente se sente controlando um ninja.
Os pulos de Hiryu são acrobáticos e espetaculares. Mas nessa beleza reside um dos problemas do jogo: além de serem um pouco imprecisos, não é possível mudar a direção do salto quando se está no ar (embora isso seja uma das características dos antigos jogos da Capcom). Contudo, após algum tempo, facilmente consegue-se se acostumar a essa situação.
Os pulos de Hiryu são acrobáticos e espetaculares. Mas nessa beleza reside um dos problemas do jogo: além de serem um pouco imprecisos, não é possível mudar a direção do salto quando se está no ar (embora isso seja uma das características dos antigos jogos da Capcom). Contudo, após algum tempo, facilmente consegue-se se acostumar a essa situação.
...em alguns momentos ela é falha.
Outro problema é quando se toma um dano: apesar do personagem ficar invulnerável por algum período de tempo, ele é jogado longe, e algumas vezes, pode-se perder vidas por causa disso. Contudo, a maior bronca fica pelo o comando de escalar paredes, ele é extremamente simples, porém igualmente impreciso: algumas vezes, deseja-se largar de uma parede, mas simplesmente o comando não responde, nos restando apenas escalar completamente a parede para pode assim larga-la, o que pode lhe custar muitas vidas, principalmente no final do terceiro estágio.
Os ataques de Hiryu são rápidos e exigem que se saiba o timming correto do botão. Existem alguns powers-ups que incrementam o poder de fogo da espada Cypher, o que pode ser essencial para se concluir o jogo.
Os estágios de Strider são bem diversificados.
Novamente, Strider segue a receita de bolo clássica da Capcom: um jogo com bom nível de dificuldade e bem simples, que conquista o jogador na primeira jogatina. Assim como boa parte dos jogos antigos, exige-se um pouco de memorização, principalmente de como se derrotar os chefes e onde apareceram os inimigos. Apesar do jogo dar a opção de um número finito de continues, eles são generosos, e facilmente pode-se terminar o jogo com um pouco de treino.
Os estágios de Strider são bem diversificados, no qual Hiryu viaja da Eurásia até a Terceira Lua, passando por São Petesburgo, Sibéria, Cruzador Aéreo Ballog, Amazônia e por fim Terceira Lua. Contudo, eles são curtos, o que torna Strider um jogo bem pequeno, podendo-se facilmente termina-lo em menos de 20 minutos.
Os estágios de Strider são bem diversificados, no qual Hiryu viaja da Eurásia até a Terceira Lua, passando por São Petesburgo, Sibéria, Cruzador Aéreo Ballog, Amazônia e por fim Terceira Lua. Contudo, eles são curtos, o que torna Strider um jogo bem pequeno, podendo-se facilmente termina-lo em menos de 20 minutos.
Diferentemente da maioria dos jogos da época, em Strider não se enfrenta um chefe após o final da fase: eles aparecem ao decorrer dela. Apesar disso, eles são fáceis, e nada que uma boa quantidade de golpes desferidos não resolvam.
Strider é um clássico absoluto do Mega Drive. É considerada como uma das melhores conversões caseiras do Mega Drive, sendo um título indispensável para que gosta do velho 16-bits da SEGA. Além disso possui um fator histórico, por ser o primeiro jogo de 8 Mb do Mega Drive. Se você, por algum motivo, nunca jogou esse clássico, não perca tempo: pegue seu controle e comande Hiryu em uma aventura épica.
Um dos finais mais épicos de todos 16-bits...
Última edição por Hayt em Seg Jun 03 2013, 11:48, editado 1 vez(es)
Hayt- Veterano Nv.MÁX
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Re: [Análise] Strider
Se eu não me engano eu cheguei a jogar esse jogo no Atari ou no Mega Drive.
Ótima Analise, parabéns.
Ótima Analise, parabéns.
ViTh- Moderador Nv.3
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Re: [Análise] Strider
Nossa boa analise! Eu nao li td mas so de olhar da pra ver que ta mt bom. Ja ja deve entrar pro oficiais haha
Nigri 1000- Veterano Nv.MÁX
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