Rare acredita que o Xbox One pode durar 12 anos e fala sobre reboots

Durante uma entrevista a respeito do novo jogo da Rare, Kinect Sports Rivals, Danny Isaac falou sobre como o fato título ter sido adiado fez com que não conseguisse sair junto com o console da Microsoft, uma oportunidade que ele acredita que será cada vez mais rara no futuro. Para ele, o Xbox One “pode durar 12 anos, se não mais”, o que o tornaria tão ou mais duradouro que o 360 e superaria as previsões da própria fabricante, que estimou uma década de duração para o aparelho.

Ele afirmou que, conforme a equipe da desenvolvedora foi passando por grandes eventos, como a E3 e a gamescom, eles passaram a achar que não estavam prontos para fornecer aos usuários a experiência que desejavam e que é característica da franquia. “Nós tomamos a decisão de adiar o jogo, o que é sempre difícil. Há muito poucas oportunidades de estar lá no primeiro dia [de um console], e vão ter cada vez menos daqui para frente”, ressaltou.

Segundo Isaac, o adiamento não tem relação com a profundidade do conteúdo do jogo, mas sim com sua experiência de uso. “Todo mundo se mexe de uma forma um pouco diferente, as casas tem arrumações distintas, todos se envolvem de maneira diferenciada. E nós não estávamos confiantes de que já tínhamos estudado isso o suficiente pra que o game fosse brilhante em cada situação”, explicou.

Ressurreição com estilo



Falando sobre projetos futuros, o líder do estúdio, Craig Duncan, afirmou que a desenvolvedora jamais vai reviver uma franquia antiga apenas por reviver. “Eu cresci jogando os games da Rare, tanto quanto vocês, tanto quanto as pessoas que postam comentários [na internet]. Todos temos memórias queridas dos jogos com o quais crescemos e que amamos. Mas quando decidirmos o que o estúdio vai fazer, temos que ter mais do que só essa razão”, disse.

Citando Banjo como um exemplo, Duncan afirmou que a empresa só faria algo novo com a IP se achasse que seria capaz de desenvolver alguma coisa interessante com aquele gênero em uma nova plataforma, usando elementos inéditos. “Nós nunca faríamos um remake de um game que criamos 10 anos atrás com apenas gráficos mais bonitinhos e alguns novos recursos quaisquer. Isso não é algo que uma first party faz, e não é o que a Rare faz”, ressaltou.

Segundo ele, o estúdio sempre escolheu aquilo que era diferente e criou de maneiras diferenciadas, com grande preocupação para questões como “por que isso é diferente?” e “por que isso é inovador, baseado no que outros jogos e franquias fizeram antes?”. Para Duncan, pegar uma IP antiga e simplesmente reciclá-la levaria os fãs a achar que seus títulos adorados haviam se tornado algo genérico, o que não os deixaria verdadeiramente felizes.

Futuro dourado



Questionado sobre porque é tão difícil inovar dentro das limitações de uma franquia estabelecida, Duncan admitiu que a Rare tem muitas ideias em estágio de “incubação” e disse que a empresa vai escolher a melhor forma de lidar com elas. Ele também reforçou que o estúdio não é voltado apenas para jogos com o Kinect, afirmando que a empresa vai criar grandes propostas para games e então ver em qual plataforma elas farão mais sentido.

“Nós sempre temos uma quantidade de ideias e estamos o tempo todo com mais coisas que gostaríamos de fazer do que com pessoas, tempo, recursos e orçamento para botá-las em prática. Estou super animado com Kinect Sports Rivals e estou realmente excitado com esse lançamento, mas também estou empolgado com o que vem depois para a Rare, porque isso vai ser um projeto importante da mesma forma”, concluiu.

Kinect Sports Rivals tem lançamento exclusivo para Xbox One, chegando à América do Norte, Austrália e Nova Zelândia em 8 de abril e na Europa no dia 11 do mesmo mês.

Fonte: BaixakiJogos

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Acho que até quem fim, a Microsoft vai deixar a Rare trabalhar nas franquias que todos querem.

Rare com tanta franquia interessante, fica fazendo essas tosqueiras pro Kinect... MS tem hora que é *** também...

"Para Duncan, pegar uma IP antiga e simplesmente reciclá-la levaria os fãs a achar que seus títulos adorados haviam se tornado algo genérico, o que não os deixaria verdadeiramente felizes."

Isso é muito fato, mas tá na hora então deles começarem a pensar em como fazer isso em grande estilo. Ter medo de fazer o jogo também é tenso...

Digo uma coisa: se a Rare voltar a fazer os ótimos jogos que ela fez no N64, a Microsoft e o Xbox One só tem a ganhar, e muito. Pelo menos aumentaria muito no meu conceito o console. Em relação aos 12 anos, bem, talvez ele dure tudo isso, mas como plataforma principal, eu duvido muito.

Eu acredito que a Rare ainda vai lançar muita coisa boa para o One, haja vista o belo trabalho no kinect sports, eu mesmo nem dava nada e o jogo esta show de bola, muito lindo! Acho que a Rare finamente irá apresentar bons jogos.