[Review] The Legend of Zelda: A Link Between Worlds
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[Review] The Legend of Zelda: A Link Between Worlds
Em 2013 a lendária série, The Legend of Zelda, completa 27 anos de existência. O que um jogo de uma série tão premiada e antiga poderia trazer de novo, mas que ainda proporcione uma experiência familiar? A Link Between Worlds é a resposta.
Situado gerações após os acontecimentos de A Link to the Past, Between Worlds coloca o jogador na pele do ferreiro Link, que aos poucos descobrirá seu real propósito no mundo, e tentará impedir o mago Yuga de colocar seus diabólicos planos em ação.
A trama do jogo parte de um princípio simples e bem conhecido, porém as coisas se desenrolam num ritmo muito mais acelerado que nos últimos Zeldas, de forma que é divertido acompanhar os acontecimentos. O jogo parte de situações clichês até momentos inesperados de profundidade, criando muitas vezes uma sensação de satisfação ao ver algo inédito, e depois a insatisfação de notar que já sabemos o que acontecerá a seguir em alguns casos.
Mais imprevisível que a trama é a jogabilidade. A mesma foi amplamente aprimorada, e agora conta com um sistema de aluguel de itens que adiciona consequências ao jogo. Caso o jogador tome muito dano, ou caia muito em penhas, e acabe morrendo algumas vezes, o mesmo terá que pagar uma taxa para readquirir seus tesouros de volta. Isso faz com que haja um cuidado especial para não morrer, e valoriza o uso das ruppees que são, pela primeira vez em anos, parte fundamental do jogo.
Os controles também funcionam muito bem, e conseguem ser familiares a quem já jogou algum The Legend of Zelda antes, e ao mesmo tempo intuitivo para quem nunca jogou. A única parte negativa é o fato do 3DS ter menos botões e com isso menos possibilidade de comportar atalhos de itens, porém isso não chega a atrapalhar.
Uma das partes mais interessantes do jogo é que o mesmo te dá a possibilidade de encontrar/alugar itens e acessórios pelo mundo através de exploração, ao invés de estarem em lugares que o jogador passará obrigatoriamente na hora certa. Essas possibilidades também se estendem aos mundos abertos, Hyrule e Lorule, e ao sistema de Dungeons também, aumentando dramaticamente o senso de exploração do jogo.
Por falar em Dungeon, estas estão em grande número e mais elaboradas que nunca. Algumas são mais complicadas nas partes de quebra cabeças, outras nas partes de inimigos, criando um mix interessante entre combate e uso da cabeça. O jogo também não terá vergonha de arrancar vários corações com apenas um golpe de um inimigo forte, o que também dificulta a progressão e melhora as perspectivas de combate, que tem sido bem apático nos últimos Zeldas.
Do ponto de vista técnico A Link Between Worlds é competente também. O visual do jogo consegue traduzir bem a atmosfera de A Link to the Past para a atualidade, acrescentando toques únicos que conseguem-no deixar diferente ao mesmo tempo. O jogo funciona com frames per second (FPS) travados, e não experienciei nenhuma queda sequer nas minhas sessões de jogo. Porém nem tudo são flores, o jogo é, em algumas partes, mais defasado visualmente que Ocarina of Time 3D. Isso acontece especialmente quando Link se funde às paredes, então podemos perceber algumas texturas simples demais e por vezes borradas, além de uma certa quantidade de serrilhados. Porém como essa não é a visão principal do jogo, a experiência não chega a ser comprometida.
Por fim, a trilha sonora é agradável e bonita como sempre, dando o tom de aventura e euforia em algumas partes, e mistério e suspense em outras. A composição conta, principalmente, com composições novas, mas também contém outras trilhas adaptadas ao novo jogo.
A Link Betweeen Worlds é o Zelda portátil mais completo feito até hoje, e um dos melhores jogos de 2013. O jogo se mostra competente em praticamente todos os quesitos, e já é uma compra obrigatória para qualquer um que possua um Nintendo 3DS.
Veredito:
Gráficos: 7.0
Trilha Sonora: 9.0
História: 7.0
Jogabilidade: 9.5
Fator Replay: 8.0
Nota: 8.1
Gráficos: 7.0
Trilha Sonora: 9.0
História: 7.0
Jogabilidade: 9.5
Fator Replay: 8.0
Nota: 8.1
Felipe JJ- Pamela Panthera
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Re: [Review] The Legend of Zelda: A Link Between Worlds
Gostei bastante da análise, está bem escrita.
Achei o A Link Betweeen Worlds um dos melhores jogos do 3DS até o momento. O fato em que a visão principal do jogo é "God Vision" me chamou ainda mais a atenção, pois joguei mais os Zeldas com esse tipo de visão.
A História ainda não tive como dar uma olhada direito, mas o inicio dela parece um pouco com o A Link to The Past. Deve mudar com o decorrer do jogo.
No Mais é um jogo que ainda quero muito jogar, principalmente para mim, que sou fã de ALTTP
Achei o A Link Betweeen Worlds um dos melhores jogos do 3DS até o momento. O fato em que a visão principal do jogo é "God Vision" me chamou ainda mais a atenção, pois joguei mais os Zeldas com esse tipo de visão.
A História ainda não tive como dar uma olhada direito, mas o inicio dela parece um pouco com o A Link to The Past. Deve mudar com o decorrer do jogo.
No Mais é um jogo que ainda quero muito jogar, principalmente para mim, que sou fã de ALTTP
Hayt- Veterano Nv.MÁX
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